Antes de começar, gostaria de deixar claro que ao pensar num título pra esse post, me passou pela cabeça esse. Achei tão escroto que resolvi deixar. ;)
Com o avanço da tecnologia e a praticidade das coisas sempre em primeira importância, alguns hábitos outrora cotidianos se tornaram para mim preciosidades, deleites esporádicos aos quais me dou a luxo (ou me dão) de vez em quando. Seguem três que me vieram a cabeça agora, se lembrar mais faço outro post.
Mandar e receber cartas - Sim, cartas, de papel, manuscritas, com fotos, recortes, desenhos, fechadas com cola, seladas e entregues pelo correio. No meio das quase centenas de emails que recebo diariamente, receber uma carta é um prazer, um grande prazer. Aliás isso não deve ser novidade, já ate publiquei aqui falando sobre isso, sem contar que pela quantidade de propaganda que recebo pelo correio, meu banco e o meu cartão de crédito ja descobriram isso a muuuuito tempo.
Fazer a barba no barbeiro - Normalmente, eu uso um aparelho gilete sensor mach3 ultra plus confort com 14 laminas de adamantium giratórias fantasiadas de fredy krueger que nao so cortam mais rente como fazem os pelos se encolherem de medo e as glândulas demorarem de 3 a 5 dias para se recuperarem do choque e voltarem a produzir pelos novamente. No entanto, ir num barbeiro de confianca, sentar na cadeira, conversar potoca, toalhinha quente, escovinha com espuma, barba feita na lâmina... Se um dia eu ganhar na loteria, juro que vou fazer isso todo dia, é uma terapia (sem contar que a barba fica bem melhor).
Escutar vinil - Cd é lindo, foi a melhor invenção da humanidade depois do ar-condicionado. Mas pegar aquele bolachão da Billie Holiday e colocar no bom e velho Technics pra dar um relaxada é insuperável, não tem cd player no mundo que resolva. Sem contar que poder escutar O Stormbringer do Deep Purple como ele foi feito, sem a interferencia de taxas de amostragem, bits, bytes, masterizações e re-masterizações é outra coisa. E antes que eu me esqueça, os estralinhos só dão o charme na coisa ;)
Nao estou sendo saudosista, estaria sendo saudosista se dissesse que tenho saudade de lata de refrigerante de aço, que a gente arrancava a argolinha de abrir e ficava brincando de disco voador atirando com o pedacinho da tampa. Sem contar que era frustrante ver nos filmes o povo amassanhdo uma latinha de coca cola como se fosse papel enquanto eu não conseguia amassar a minha nem com os pés direito. Até descobrir que a lata dos filmes já era de alumínio e a minha era de aço foi um período de imensa frustração. Isso realmente nao volta mais. Mas as coisas acima, sao apenas pequenos prazeres esquecidos pela maioria que eu fiz questão de nao abrir mão.
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